Restrição, bloqueio e número, conta cancelada, baixa taxa de entrega de mensagens e somente mensagens transacionais: assim está se resumindo o “novo” WhatsApp.
Acontece que, durante anos, o WhatsApp foi adotado pelas empresas como um canal prático para se comunicar com clientes, leads e parceiros. Promoções, comunicados, lembretes e campanhas passaram a ser enviados em grande escala, muitas vezes sem uma estratégia clara ou consentimento adequado.
Até mesmo os grupos e “sociedades” (estes grupos que contém inúmeros contatos que solicitaram participar (opt-in) que até então estavam funcionando normalmente, estão sendo afetados.
Esse cenário está mudando rapidamente.
O movimento da Meta é estrutural, não pontual
A Meta vem promovendo ajustes progressivos no WhatsApp com um objetivo claro: reduzir spam, combater fraudes e preservar a experiência do usuário final. O aplicativo sempre foi pensado como um canal pessoal, de conversa, e não como uma ferramenta de disparo em massa.
Com isso, começaram a surgir mudanças como:
- Restrições de volume;
- Bloqueio de números;
- Exigência de uso do Meta Business;
- Aprovação de templates;
- Limitação de QR Codes e automações.
Essas alterações não são “testes” ou ações isoladas. Elas fazem parte de uma estratégia global e permanente.
Por que isso afeta tanto as empresas
Para negócios que dependem de escala, o impacto é direto. Campanhas que antes eram simples de executar passaram a exigir planejamento adicional, validações e, em muitos casos, convivem com o risco constante de interrupção.
Além disso, há um fator importante: a falta de previsibilidade. Uma campanha pode rodar hoje e ser bloqueada amanhã, mesmo sem alterações no conteúdo.
Isso gera insegurança operacional e dificulta o planejamento de ações recorrentes.
WhatsApp não é o vilão
É importante deixar claro: o WhatsApp continua sendo um excelente canal. Ele funciona muito bem para:
- Atendimento;
- Suporte;
- Relacionamento;
- Conversas personalizadas.
O problema surge quando ele é utilizado para algo que não é sua vocação principal: envios em massa recorrentes.
O erro de insistir em um único canal
Muitas empresas cometeram um erro estratégico nos últimos anos: centralizar toda a comunicação em um único canal. Quando esse canal muda as regras, toda a estratégia fica vulnerável.
Diversificação não é luxo. É proteção.
O retorno de canais mais previsíveis
Nesse cenário, canais como o SMS voltam a ganhar espaço. Não por nostalgia, mas por características muito claras:
- Regras conhecidas;
- Funcionamento estável;
- Alta taxa de leitura;
- Independência de plataformas sociais.
O WhatsApp está evoluindo. Sua empresa também precisa evoluir suas estratégias.
Conheça alternativas mais previsíveis para envios em massa como o IAGENTEsms.

