A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou um marco histórico: o número de celulares no Brasil já ultrapassa o total de habitantes.
Em outubro, o índice de teledensidade chegou a 100,44 acessos para cada 100 habitantes, o que equivale a 1,0044 celular por pessoa.
O resultado é obtido pela divisão entre o total de 194.439.250 acessos móveis e a população estimada em 193.587.465 habitantes.
Esse dado reforça o papel central da telefonia móvel na vida dos brasileiros e o avanço do país rumo à universalização do acesso à comunicação.
Centro-Oeste lidera teledensidade no país
Entre as regiões, o Centro-Oeste apresentou o maior índice de teledensidade, com 1,2006 celular por habitante.
Em seguida aparecem:
- Sudeste – 1,1057
- Sul – 1,0412
- Norte – 0,8395
- Nordeste – 0,8316
O Distrito Federal se destaca com 1,7085 celular por habitante, a maior teledensidade do país — um índice comparável a regiões de primeiro mundo, como Hong Kong, que em 2009 registrou 1,7939 linha por habitante, e superior ao da Finlândia (1,4459).
Comparativos internacionais e destaques por estado
Entre os estados brasileiros, São Paulo ocupa a segunda posição, com 1,1776 celular por habitante, um índice próximo ao da Bélgica no final de 2009.
Na outra ponta, o Piauí apresenta a menor teledensidade do país, com 0,7474 linha por habitante — ainda assim, superior ao índice registrado no Canadá no mesmo período.
Conclusão: conectividade em expansão no Brasil
O crescimento da teledensidade revela um avanço significativo da telefonia móvel no Brasil, consolidando o país entre os líderes globais em número de acessos.
Mais do que um dado estatístico, esse resultado mostra como o celular se tornou uma ferramenta essencial de comunicação, trabalho e inclusão digital, conectando pessoas em todas as regiões do território nacional.



